Felipe Caires nasceu em Salvador, capital baiana em 1988, desde a infância desenvolveu, despretensiosamente, um olhar crítico às modernidades da infra-estrutura impostas à cidade. Seus primeiros desenhos retratavam o longo processo de desmatamento de maneira desordenada, acompanhada anos a fio, até a adolescência. Desde então, buscou nas relações humanas, diante da natureza, suas primeiras inspirações. Em 2010, ingressou na Escola de Belas Artes na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente seu trabalho está voltado à fotografia e à gravura de forma tradicional e expandida. No entanto, sua verdadeira satisfação está nas instalações e intervenções. O artista acredita que é imprescindível a participação criativa e ativa do fruidor na obra de arte, e principalmente do cotidiano urbano, onde o elemento surpresa traz uma fixação à memória, levando a uma reflexão mais profunda sobre a obra. Participou da produção de diversos projetos de arte e mostras, como os salões da Escola de Belas Artes, Arte em Paralax, residência artística em comodo – BA.

Vida Latente – Hotel São Paulo – Baixo centro de Belo Horizonte

Palavras-chave: Encontro, imagem-latente, exposição

Técnica: Fotografia Pinhole 

A imagem latente é um termo utilizado na fotografia, para definir um Filme ou Papel sensível a luz, que já foi “atingido” por alguma imagem e ainda não foi revelada, ou seja a imagem está ali, porém invisível. A vida é pungente em seu sobe e desce, em seus altos e baixos, dura e doce.