Cely Pereira nasceu e vive em Salvador. É licenciada em Letras Vernáculas pela UFBA (2019) e licencianda em Língua Espanhola pela mesma instituição. Atua como professora de Língua Portuguesa, suas Linguagens e Literaturas. É preparadora e revisora de textos, poeta e pesquisadora. Investiga os dizeres sobre si dentro do contexto racial brasileiro por uma perspectiva discursiva. Interessa-se por experimentações a partir das poéticas entre imagem e palavra, as literaturas e as produções gráficas, bem como por produções editoriais e artes visuais. Permeia e se enamora diariamente por práticas coletivas que façam cultivar as possibilidades de observar e desenhar a sociedade através dos multimeios. Desde 2020, integra a Tiragem: Laboratório de Livros na equipe de comunicação e editoração da Revista MIOLO.

Língua Amolada 

as mãos como gramáticas, como uma língua que diz de tudo, mas de tudo sente falta. as mãos, como mãos-gramáticas, que confeccionam os caminhos do encontro. 

Palavras-chave: colagem analógica, linguagem, corpo

Acionar-se 

do que é feito o encontro? o encontro é um feito. o encontro como efeito de fazer. fazer. fazer demanda uma ação. fazer é uma ação. a ação de fazer. o fazer do encontro. o encontro é aquilo que se fez, que foi feito (o substantivo de fazer e o de acontecimento). o encontro é um acontecimentoOoOoO – que deixa e leva ecos de si. 

Palavras-chave: folha de mamão, rasgo, caminho de ação.

Ponto de Encontro 

mesmo espalhada, de ponta a ponta, é possível criar conexões. 

Palavras-chave: antotipia, cúrcuma, o possível